Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008
Viva!
Tenho tido uns comentários que davam posts. Por exemplo, este da Maggie, candidato à definição justa do que são Dados Pessoais (o prémio, para já, é um grande abraço cá do rapaz):
Espero conseguir dar uma boa definição do que são "DADOS PESSOAIS". Dados pessoais são informações pessoais que só tu podes saber e que não é bom dar a conhecer a outras pessoas . . .
Porquê ?
Porque podem ser pessoas que não conheces e que podem querer fazer-te MAL.
Se elas souberem dados pessoais como "passwords" e mails teus, podem logo entrar na tua conta ( por exemplo conta do Hi5, etc.) e conseguem saber todos os teus dados pessoais. Não dados pessoais simples de pouca importância mas dados pessoais importantes como MORADA, TELEFONE e muito mais.
Portanto acho que já todos percebemos que não é uma boa coisa dar os nossos dados pessoais . . .
IMPORTANTE: Mesmo aqueles amigos que já conheces pelo Hi5 e assim podem-te fazer coisas destas.
E outro de MGP, para a minha Avó Lulu
Uma cookie não passa de um pequeno ficheiro, guardado no nosso computador, onde as páginas que visitamos guardam pequenas informações para mais tarde serem reutilizadas quando lá voltarmos. Tendo um tempo de vida definido (algumas duram umas horas ou dias, outras ficam para sempre), são usadas, por exemplo, nos carrinhos de compras, logins automáticos , etc.
Coragem para todos aqueles que tentam explicar aos avós como mexer num computador! P
Hoje sinto-me: acompanhado
De
Santos a 29 de Janeiro de 2008 às 10:01
Os cookies informáticos, quando dei por eles a partir do Windows 95, sempre me fascinaram devido aos mitos que surgiram à sua volta. São informação gravada nos nossos computadores pelos servidores dos sites que visitamos. Havia duas opiniões sobre eles: uma dizia que eram totalmente inofensivos, outros garantiam que podiam destruir dados no computador, e descobrir todos os nossos segredos. A verdade é que nem são diabinhos nem completos anjinhos, apesar de serem texto e não código de programação.
Faz-me lembrar que há um par de anos dizia-se que era seguro abrir ficheiros de imagens vindos em Emails, até que se descobriu que é possível embeber código, no descritor da imagem e na própria imagem (um ficheiro de uma imagem além do código da imagem propriamente dita, a ”fotografia”, tem outras informações), que pode complementar o código de programas maliciosos, enviados separadamente. O mesmo se passa com cookies: por si só não causam problemas, embora escrevam e enviem informação não crítica sem nos apercebermos de tal, invadindo a nossa privacidade. Esta informação é trocada entre os servidores do internauta e do site visitado e pode conter dados sobre sites visitados, quantas vezes foram visitados, o I.P, etc. Associados a outros códigos enviados pelos sites, de que não nos apercebemos que existem, podem comportar-se mal, mas tal é raro.
Podemos configurar os browsers para aceitar ou não cookies, ou avisar-nos da sua presença, mas se o fizermos, compras “on line” podem ficar bloqueadas, alguns programas freeware não trabalham, ou é negado acesso aos sites. Se os cookies fossem “um verbo de encher” ... para que os criariam?
Vários fornecedores de Internet enviam cookies. O servidor do dadus.blogs.sapo.pt, coloca no nosso computador quatro cookies inofensivos ( _utmg; _utmb; _utmc; _utma), mais um que vem do www.marktest.pt (AFFICHWW_W).
Programas para detectar “spyware”, etc, também detectam cookies como o DoubleClick, criado por uma organização do mesmo nome e que a Google recentemente comprou por 3.1 biliões de dólares, catalogado como um “tracking cookie” ou “cookie de rastreio, ou rasteio”. Se a Google pagou aquela quantia é porque os cookies são bolinhos valiosos, neste caso ligados à indústria de publicidade.
Há uns anos fiz esta experiência: Estendi a linha de telefone de um vizinho até a minha casa e lado a lado pusemos dois computadores, um em cada linha. Usámos um programa especial para limpar completamente tudo que tinha a ver com sites visitados na Internet . Visitamos um site que sabíamos que usava cookies de rastreio. Depois visitámos outros sites seleccionados que davam (aparentemente) um panorama das nossas preferências. De vez em quando voltávamos simultaneamente ao tal site e verificámos que em certas alturas a publicidade que aparecia nos dois monitores, na mesma página, não era a mesma, e ocasionalmente aparecia uma janela convidando a visitar um outro site.
Conselho: Ao saírem da Internet apaguem todos os cookies (No Internet Explorer ir ao menu “Ferramentas” depois às “Opções da Internet” depois ao “Geral” depois ao “Eliminar” e por fim “Eliminar cookies, especialmente se acederam a um computador num lugar público como numa biblioteca, num “Cyber-Café”, etc.
Também aconselho o uso do Spybot, ou equivalente, e o uso de um antivírus como o AVG, que podem ser descarregados gratuitamente da Net.
Agora, como estou com fome, vou a uma pastelaria comer um cookie, um croissant e uns petit-fours, até porque há lá uma empregada que é mesmo uma “cookie”. Cumprimentos à avózinha.
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